Na disputa interna do PSL em Brasília, a divisão também escoa na bancada de Mato Grosso do Sul, com um lado entre bivaristas, e do outro bolsonaristas. No lado de Jair Bolsonaro, deputado Luiz Ovando mais uma vez assinou junto com o presidente a requisição ao Ministério Público Eleitoral pedindo a imediata suspensão de repasses do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) ao partido.
Segundo a postagem da deputada federal Carla Zambelli o nome do sul-mato-grossense Loester Trutis não consta na lista. Ele já havia deixado de assinar documento anterior, onde parlamentares da sigla pediam o nome de Eduardo Bolsonaro na liderança partidária na Câmara Federal.
Na outra ponta, nacionalmente, eleitores de Jair Bolsonaro acusam senadores de serem traidores do presidente, por terem assinado a CPMI da Fake News que ontem teve o embate entre Eduardo e Alexandre Frota.
Postagens em grupos nacionais de política a imagem da senadora Soraya Thronicke aparece com a foto dela, e dos também senadores Major Olímpio (SP) e Juíza Selma (MT) como “senadores que se elegeram usando o nome de Bolsonaro e agora o apunhalam como Adelio ao assinarem a CPMI da Fake News”, numa comparação a Adélio
Bispo que durante a campanha do ano passado deu uma facada em Bolsonaro quando ele era candidato. Segue a postagem.
O próprio Eduardo afirmou que “a comissão foi instalada para criar uma narrativa contra o Bolsonaro para lá na frente meter um crime de responsabilidade e pedir o impeachment”, chamando aos que assinaram de traidores.
A reportagem procurou a senadora por meio de mensagem de WhatsApp e nos números que temos disponíveis, mas não houve retorno. Conteúdo retirado da A Onça.