Délia exonera secretário de Cultura

Clarindo Cleber Gimenes foi quinto nome a comandar essa secretaria na atual gestão, que já teve 41 trocas no primeiro escalão desde 1º de janeiro de 2017

| INFORMATIVOMS / 94 FM DOURADOS


Clarindo será substituído por Weslei de Queiroz, que já comandou a Cultura interinamente (Foto: Divulgação)

A prefeita de Dourados, Délia Razuk, exonerou nesta terça-feira (22) o secretário municipal de Cultura, Clarindo Cleber Gimenes, quinto nome a comandar essa pasta na atual gestão. Ao todo, a mandatária já fez 41 trocas no primeiro escalão da prefeitura desde que tomou posse, em 1º de janeiro de 2017. 

Embora ainda não tenha sido oficializada, a saída de Clarindo foi confirmada à 94FM no início da tarde pelo assessor de gabinete Weslei de Queiroz Santos, que assume na condição de interino. Ele já ocupou o posto sob as mesmas condições anteriormente, até 30 de julho.

As mudanças na Secretaria de Cultura começaram em 7 de fevereiro de 2018, quando Gil de Medeiros Esper foi exonerado a pedido. No lugar dele, naquele mesmo mês foi nomeado Jorge Augusto Ramos Lopes, o ‘Peu’.

Contudo, a exemplo do antecessor, Jorge também viria a pedir exoneração, oficializada em 12 de julho deste ano. Weslei de Queiroz Santos ficou no cargo até o dia 30 daquele mesmo mês, quando foi nomeado Clarindo Cleber Gimenes.

No início deste mês a 94FM revelou que Clarindo Cleber Gimenes sugeriu aos membros do Conselho Municipal de Políticas Culturais que elaborassem documento com propostas para o setor a serem apresentadas e que possíveis candidatos à Prefeitura de Dourados em 2020 fossem procurados para uma conversa na tentativa de garantir “mais autonomia e verbas fixas para desenvolver atividades culturais relevantes ao município' nos próximos quatro anos. (clique aqui para ler mais)

A proposta foi feita pelo secretário de Cultura durante reunião extraordinária realizada no dia 19 de setembro. Conforme a ata desse encontro, publicada no Diário Oficial do Município de 7 de outubro, ele afirmou que o edital do FIP (Fundo Municipal de Investimentos à Produção Artística e Cultural) deverá ser lançado oficialmente apenas no primeiro semestre de 2020, “afim de garantir que o recurso seja realmente liberado, visto que a Administração neste momento só garante a previsão'.

Naquela oportunidade, o então secretário informou acreditar que, por conta do contingenciamento de R$ 31 milhões do orçamento determinado pela prefeita e pela falta de tempo hábil para que o edital possa correr ainda este ano, visto que o mesmo demora em média três meses, “a melhor opção será lança-lo oficialmente no primeiro semestre do ano que vem, afim de garantir que o recurso seja realmente liberado, visto que a Administração neste momento só garante a previsão'.

Ele sugeriu que o Conselho poderia redigir um documento descrevendo as principais sugestões de ação que a Cultura poderia desenvolver ao longo dos próximos anos e com isso agendar uma reunião com os possíveis candidatos à Prefeitura de Dourados no ano que vem.

A intenção, segundo descrito na ata, é tentar garantir que nos próximos quatro anos, a Secretaria Municipal de Cultura, o Conselho e o Fórum possam ter mais autonomia e verbas fixas para desenvolver atividades culturais relevantes para o Município. 



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