Usado para jogo de azar, lava-a-jato não levantou suspeitas na vizinhança

À reportagem, funcionário do estabelecimento disse nesta quinta-feira (18) que não sabia de nada

| JéSSICA FERNANDES E ANTONIO BISPO / CAMPO GRANDE NEWS


Fachada do lava-a-jato onde foram achadas máquinas caça-níqueis. (Foto: Henrique Kawaminami)

O lava-a-jato que também funcionava como ponto para jogos de azar não levantou suspeitas no Bairro Vila Carvalho. Vizinho que reside próximo ao estabelecimento afirmou nesta quinta-feira (18) que o entra e sai de carro era encarado com normalidade.

O estabelecimento que nos fundos tinha uma sala à parte onde rodava o jogo ilegal não chamava atenção. O vizinho fala que sempre tinham clientes no lugar, porém nunca desconfiou de nada.

“Eu sempre vejo bastante movimento aí, mas porque é um lava-a-jato, então toda hora tem carro entrando e saindo. Mas nunca ouvi falar que tinha máquinas lá dentro. Mas pra evitar briga com eles, vou preferir não falar mais', afirma.

O Campo Grande News esteve no estabelecimento nesta manhã onde encontrou um funcionário. À reportagem, ele comentou que “não sabia o que tinha acontecido' e que o proprietário estava no local.

Entenda o caso - Ontem à noite, a Polícia Militar foi acionada após receber denúncia de que uma mulher teria sido levada à força para os fundos do local. Ao chegar no endereço, a equipe não encontrou a possível vítima, mas achou seis máquinas caça-níqueis no quarto.

Irmãos, um homem, de 54 anos, e uma mulher, de 53 anos, foram conduzidos à delegacia. Eles relataram que recebiam R$ 2 mil por mês para deixar a jogatina acontecer no ponto.

No local, a PM encontrou apenas o valor de R$ 122 em células.

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