Polícia encontrou mais de 100 munições em casa onde estavam foragidos

Três homens foram presos, mas um conseguiu fugir e está sendo procurado pela equipe do Dracco

| ANA PAULA CHUVA E GENIFFER VALERIANO / CAMPO GRANDE NEWS


Delegada Ana Cláudia Medina falou com o Campo Grande News nesta tarde (Foto: Paulo Francis)

Equipe do Dracco (Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado) encontrou mais de 100 munições na casa onde estavam quatro suspeitos na manhã desta sexta-feira (26). Os policiais faziam diligências no Bairro Jardim Vida Nova II por conta operação Jazida e acabaram recebendo informações de que um foragido da Justiça estava se escondendo na residência.

Ao Campo Grande News, a delegada Ana Cláudia Medina, diretora do Dracco, explicou que a equipe estava em diligências na região e então recebeu informações sobre integrante de facção criminosa que estava evadido.

“Ele tem mais de 20 anos de condenação por integrar associação criminosa, tráfico, receptação, concussão e estava evadido. Nós fizemos a observação do local e vimos um deles saindo da casa em uma caminhonete explicou a responsável pela investigação.

O suspeito então foi abordado e preso em flagrante porque o veículo estava adulterado. “Nós fizemos a autuação e voltamos para a casa. No local estavam três homens que tentaram fugir ao perceberem nossa presença. Fizemos o cerco policial e recapturamos dois. O que estava evadido estava armado e conseguiu fugir pela área de mata', pontuou Medina.

A delegada também explicou que na hora da fuga, os suspeitos ficaram lesionados por conta da concertina no muro da casa. No local foi constatado furto de energia e um dos presos estava com mandado de prisão em aberto por dever pensão. As mais de 100 munições encontradas na residência foram apreendidas.

“O que temos são as prisões em flagrante e outras situações que estamos analisando. As equipes continuam em diligências. Isso não tem nenhuma relação com a operação', finalizou a delegada.

A advogada de um dos presos estava no local e disse à reportagem que o rapaz, que seria do estado de São Paulo, será adicionado como testemunha no caso e passará por corpo de delito por estar machucado.

“Ele será liberado. Está sem algemas. A princípio ele veio preso e a mãe dele me ligou. Entrará apenas como testemunha no caso porque estava na casa para negociar um carro para comprar e a pessoa estava foragida, mas ele não tinha informação nenhuma', afirmou Elizabeth Nunes.

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