Pente-fino na PED encontra celulares, drogas e explosivos 

| INFORMATIVOMS / DOURADOSNEWS -ADRIANO MORETTO E OSVALDO DUARTE


Operação Mute foi desencadeada nesta quarta-feira em Dourados - Crédito: Divulgação/Agepen

Pente-fino realizado nesta quarta-feira (24/4) na PED (Penitenciária Estadual de Dourados) resultou na apreensão de aparelhos de telefone celular, drogas e dois explosivos de fabricação caseira no Raio-II da casa de detenção, onde encontram-se integrantes de facção criminosa. 

A ação faz parte da quarta fase da Operação Mute, coordenada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública em parceria com o Governo do Estado. 

De acordo com o apurado pelo Dourados News, policiais militares do Bope (Batalhão de Operações Especiais) estiveram no município para detonar as bombas.

Apesar da fabricação caseira, o poderio da explosão foi de grandes proporções, segundo relatado pelas autoridades presentes. 

Não houve flagrantes durante o pente-fino e as ações contra os presos foram de ordem administrativas. 

Conforme a Agepen, as vistorias tiveram início por volta das 8h, com a participação de operacionais do COPE (Comando de Operações Penitenciárias), responsáveis pela retirada e contenção dos presos, bem como policiais penais da própria penitenciária, encarregados das inspeções, além de membros da área de inteligência.

A intenção da operação é tirar de circulação aparelhos de comunicação em posse dos presos. 

“As revistas realizadas durante a Operação Mute têm como foco principal a busca por aparelhos celulares, que são considerados as principais ferramentas utilizadas pelo crime organizado para perpetuar delitos dentro e fora das prisões, contribuindo para o avanço da violência nas ruas. Esta ação é a maior realizada pela Senappen no contexto de combate ao crime organizado, envolvendo um grande número de estados participantes, policiais penais federais e estaduais, além de unidades prisionais estaduais revistadas”, diz a Agência, em nota encaminhada à imprensa.

Operação Mute

A Mute ocorre em todas as unidades federativas por meio de “mutirões” de revistas, com o objetivo prioritário de retirar celulares dos principais estabelecimentos penais no Brasil. 

O nome da operação é em referência à palavra “mudo” em inglês, refletindo a intenção de silenciar a comunicação externa dos internos, focalizando especialmente na apreensão de dispositivos de comunicação proibidos, como telefones celulares.  



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