Agente funerário, Alexsander Alves, de 43 anos, virou atração na chegada da torcida do Operário ao Estádio Jacques da Luz, nas Moreninhas, em Campo Grande. O torcedor, que vai assistir a final contra o Dourados, levou caixão de papelão com o nome do adversário e foi fantasiado de morte.

“Comecei a fazer isso há cinco anos, na decisão contra o Corumbaense. A gente teve sorte e desde então eu continuo carregando meu caixãozinho', diz Alexsander.

A torcida fez batucada e exibiu bandeiras no esquenta antes da final do Campeonato Estadual de Futebol. Torcedor do Operário desde criança, Clemilson Vieira arrisca um placar de 3 a zero para o Galo. A equipe de Campo Grande perdeu o primeiro jogo por 1 a zero. “Vai ser 3 a zero, fora as ameaças de gol'.

Ele foi para a porta do estádio às 11h e conta que a paixão pelo time começou quando o irmão Márcio Vieira era jogador do Operário. Ele atuou entre 1991 e 2002. “Eu joguei nos times de base do Operário, mas não segui para o profissional', diz Clemilson.

O Operário busca o 13º título, enquanto o DAC (Dourados Atlético Clube) tenta a primeira conquista.O Dourados entra em campo precisando de qualquer empate para levantar o troféu.

Já o Galo precisa de vitória por diferença mínima de dois gols para ser campeão nos 90 minutos. Qualquer vitória do Operário por um gol de diferença leva a disputa para as cobranças de pênaltis.

Os ingressos custam R$ 40 (R$ 20 meia-entrada). Torcedores com a camisa do Operário também pagam R$ 20. O time de Campo Grande colocou 3,2 mil ingressos à venda.

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