Governador assina decreto de estado de emergência ambiental de 180 dias

Com seca registrada neste início de 2024, Estado antecipada ações para evitar desastres no Pantanal

| GABRIELA COUTO E IZABELA CAVALCANTI / CAMPO GRANDE NEWS


Cicatriz do fogo no Pantanal, após incêndio florestal na Fazenda San Francisco, em Miranda, no ano passado (Foto: Gabriela Couto)

Foi assinado na manhã desta terça-feira (9) o decreto de estado de emergência ambiental de 180 dias em Mato Grosso do Sul. Este foi o primeiro ato do governador Eduardo Riedel (PSDB) no 1° Workshop de Prevenção aos Incêndios Florestais, que acontece no auditório da Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul).

A medida se respalda nas condições climáticas, proíbe queimadas sem controle e tudo o que venha afetar a qualidade do ar. Na oportunidade também será lançado o plano anual de Prevenção e Combate a Incêndios Florestais.

A decisão de antecipar o decreto já estava sendo analisada pela a Semadesc (Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência e Tecnologia). Os dados do estudo técnico apontaram para a necessidade de evitar uma nova catástrofe no Pantanal, nos primeiros meses deste ano.

O levantamento destacou o reflexo do fenômeno climático El Niño no bioma. Normalmente o estado emite alerta de incêndios nos períodos mais secos, marcados de junho a agosto.

Desde dezembro de 2023 o volume de chuvas está abaixo da média em todo o Estado. A previsão é de que o déficit de precipitação persista e provoque danos ambientais, com ampliação de área seca e intensificação de casos de incêndios florestais.

No Pantanal, a área com seca foi intensificada no período que deveria ser mais chuvoso, entre dezembro e janeiro. De acordo com a análise do Cemtec, isso resulta no aumento dos focos de calor no bioma e consequentemente em incêndios.

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