Com medo de facção, integrantes de quadrilha pedem para ficar em presídio

Um dos presos contou que foi torturado pelos policiais assim que chegou à sede do Garras

| ANA BEATRIZ RODRIGUES / CAMPO GRANDE NEWS


Itens apreendidos pelo Garras após a operação que prendeu quadrilha (Foto: Divulgação)

Durante a manhã desta terça-feira (19), os três integrantes de uma quadrilha, responsável por uma série de furtos qualificados em diversos bairros residenciais de Campo Grande, passaram por audiência de custódia e tiveram a prisão convertida em preventiva. Os presos pediram ao magistrado para serem mantidos no Presídio de Trânsito, pois têm problemas de convívio com integrantes de facção criminosa.

Ainda durante audiência, um dos presos contou que foi torturado pelos policiais assim que chegou à sede do Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubos a Banco, Assaltos e Sequestros). Em juízo, ele disse que os policiais colocaram um saco plástico na cabeça dele e que desmaiou por conta disso.

Os suspeitos de 22, 24 e 25 anos foram presos durante o fim de semana, cada um em uma região da cidade. Segundo o Garras, o grupo é suspeito de há, pelo menos, três meses estarem furtando diversos objetos, como joias, relógios e bebidas, e até mesmo arma de fogo de residências.

O caso - As investigações tiveram início após relatos de moradores sobre uma onda de crimes. A equipe do Garras obteve informações após o furto de residência no Jardim Bela Vista, bairro de classe alta da Capital, ocorrido na última sexta-feira (15). O que levou a polícia a ligar várias ocorrência foi o uso de um Fiat Uno prata.

Após as investigações que se estenderam desde o dia do crime até este domingo, os policiais conseguiram identificar, localizar e capturar os três envolvidos nos furtos.

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