Polícia prende suspeito de ser “Maníaco da Lanterna' em Antônio João

| INFORMATIVOMS / CAMPO GRANDE NEWS


Homem seguia atirando em pessoas e veículos na MS-164 (Foto: Campo Grande News)

Um homem, que não teve o nome divulgado, foi preso na noite de sábado (28), suspeito de ser o “Maníaco da Lanterna'. Ele foi encontrado por equipe da DOF (Departamento Operações da Fronteira) em uma área de mata às margens de MS-384, em Antônio João, cidade a 319 quilômetros de Campo Grande e levado para a delegacia.

Conforme apurado pelo Campo Grande News, a equipe realiza rondas da operação Hórus quando encontrou o homem com duas munições calibre 38, escondido na mata que fica na mesma região onde aconteceram dois ataques. Aos policiais ele negou ter atirado nos veículos

O delegado Clealdon Júnior informou que um homem foi capturado pela equipe do DOF, mas ainda está sendo ouvido e por isso não pode afirmar que ele seja o autor dos disparos. 'Ele foi trazido pelo DOF, estamos colhendo as informações, mas ainda é tratado como suspeito', explicou o titular da delegacia.

Ainda segundo apurou a reportagem, tudo indica que o suspeito estivesse indo buscar a arma que estaria escondida na mata, que estava sendo monitorada pelos policiais. Agora as equipes fazem buscas para encontrar o armamento.

Ataques – Desde o dia 7 de outubro ao menos oito carros foram atingidos por disparos de arma de fogo. Os ataques aconteceram nas rodovias MS-154, MS-164 e MS-384. Força-tarefa da segurança publica chegou a ser feita para identificar e encontrar o atirador.

Uma das vítimas, que não teve o nome divulgado, foi atingido na boca pelo suspeito. O ataque aconteceu perto dos barracos sem-terra às margens da MS-164, em Ponta Porã. À polícia o idoso contou que viu uma pessoa de moto usando uma lanterna e após efetuar o disparo, ainda o perseguiu.

No dia 13 de outubro, diversos veículos foram atingidos por disparos na MS-384, na região de Antônio João. Três pessoas foram feridas pelos estilhaços provocados pelos tiros na lateria e vidros dos carros. A polícia trabalha com a hipótese de que os ataques tenham sido cometidos pela mesma pessoa.



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