Vingança de Ceni custa R$ 3 mi ao Flamengo. Desprezo é mútuo

Rogério Ceni não quis saber de acordo. Vai receber seus R$ 3 mi que tem direito. Agiu desta maneira por se sentir traído, desrespeitado. A diretoria fechou de vez as portas ao técnico

| INFORMATIVOMS /R7


Ceni faz questão de cada centavo dos R$ 3 mi. Porque não quer voltar a trabalhar no Flamengo ALEXANDRE VIDAL/FLAMENGO

São Paulo, Brasil

O maior ídolo do São Paulo está ferido.

Foi tratado como um qualquer na Gávea.

Pelo menos é como se sente.

Depois da conquista de três títulos: Brasileiro de 2020, Supercopa do Brasil e Campeonato Carioca 2021.

Ter sido dispensado no final da noite de sexta-feira, depois que vazou um áudio do analista de mercado, Roberto Drummond, deixando claro o quanto o treinador era desrespeitado, e como era uma figura à parte no Flamengo, mexeu com o ego do treinador.

Nem na passagem de apenas oito partidas no Cruzeiro, ele se sentiu tão desprezado.

Rogério Ceni foi exposto.

E depois mandado embora, sem direito a se explicar.

Tornado pública a rejeição dos jogadores.

Por tudo isso, ele fez questão de agir ao contrário dos treinadores deste país.

Nada de acordo, diminuir a multa salarial que teria direito.

Ele foi frio, firme com os funcionários do Flamengo, encarregados de tratar do acerto da sua demissão.

Rogério Ceni foi aposta pessoal do vice Marcos Braz. Mas o dirigente não teve como salvá-lo ALEXANDRE VIDAL/FLAMENGO

Ceni exigiu o pagamento de R$ 3 milhões, como se ficasse até o final deste ano.

Se ele saísse, de livre vontade, era o que pagaria ao Flamengo.

A postura firme de Rogério Ceni é a de quem, depois de analisar a maneira com que foi tratado, não quer mais voltar a trabalhar na Gávea.

E a recíproca é verdadeira.

Enquanto Rodolfo Landim e sua diretoria continuarem no poder, Ceni é um nome riscado.

Por todos os problemas criados.

Pelo ambiente ruim.

Pela instabilidade do time.

Pela desvalorização dos jogadores sob seu comando.

O treinador fez o mesmo no 'seu' São Paulo comandado pelo inseguro Leco. E também, no Cruzeiro de Wagner Pires de Sá e Itair Machado.

A vingança de Rogério Ceni contra o clube mais popular do Brasil é compreensível.

E definitiva.

Ele e Flamengo não trabalharão mais juntos...



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