Vereadora Liandra desiste de ser relatora na ‘CPI da Covid’

Liandra diz que questões familiares a motivaram a abrir mão de indicação para relatoria de CPI

| INFORMATIVOMS / DOURANEWS


Divulgação

A vereadora Liandra Brambilla, eleita para o primeiro mandato na Câmara de Dourados pelo PTB e já indicada, na formação da primeira CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) instalada na Casa com o fim de apurar suspeitas de irregularidades na aplicação de verbas federais enviadas ao Município para o enfrentamento da pandemia mundial do coronavírus, anunciou, em nota, no final da noite desta terça-feira (6), a “desistência da função de relatora da ‘CPI da Covid-19’, primeiro por ouvir minha família, e prezar pela transparência dos atos públicos, e entendendo que a minha decisão fortalecerá o Legislativo que integro e respeito”.

Ela informou ainda, no comunicado, que não foi por uma escolha pessoal que foi indicada relatora da Comissão “e sim, pelo bloco legislativo que faço parte, e friso ainda que todas as decisões da Câmara estão firmadas no Regimento Interno, sendo assim a mesa diretora tem o dever de seguir e cumprir suas normativas”. Na sessão da próxima segunda-feira (12), o presidente da Casa, Laudir Munaretto (MDB), deve indicar o nome do substituto.

“Agradeço a confiança conferida a mim, pelos meus colegas do bloco “Força Legislativa” ao me indicarem e entenderem que a minha participação seria necessária, devido a minha atuação profissional na área da saúde, e que a experiência que tivera outrora, contribuiria neste momento onde serão apurados possíveis divergências nos gastos relativos ao enfrentamento da Covid-19 no município”.

A vereadora diz que continua à disposição e preparada para enfrentar todo e qualquer desafio pertinente ao mandato confiado pelo povo douradense. “Na minha vida pessoal, nunca fugi de qualquer responsabilidade que me foi confiada, e esse declínio não se assemelha a uma fuga, e sim, a um entendimento pessoal, sobre como poderia contribuir para elucidar as questões que serão suscitadas”.
Desde que foi indicada, na sessão da tarde de segunda-feira (5), para servir como relatora dos trabalhos da Comissão, sob a presidência do vereador Fabio Luis (Republicanos), autor da proposta de instalação da CPI, surgiram comentários quanto à isenção da vereadora por conta da forte atuação que exercia na área de saúde durante a gestão anterior, foco principal das eventuais investigações que também devem atingir a forma como o Legislativo fiscalizou, ou não, essa aplicação, no decorrer de março a dezembro de 2020, período em que o Município recebeu a maior parte dos recursos destinados ao enfrentamento da Covid-19.



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