A redação do portal informativo ms, obteve informações que indígenas estariam sendo organizados logisticamente para “tirar o foco” da Policia em Dourados e região para possível facilitação de grupos criminosos que agem na fronteira do MS.
Ainda, conforme levantado acredita-se que essas ações, com indígenas de outras regiões, estariam sendo recrutados para virem á região, fazendo assim, ocupar toda a estrutura policial de fiscalização e ação ostensiva para as invasões, culminando no deslocamento de equipes policiais da fronteira para a região, liberando assim, as principais vias utilizadas pelo narcotráfico e contrabando.
Verifica-se que, logo após mais uma invasão em uma área particular localizada nas proximidades do Jardim Monte Carlo em Dourados na tarde dessa quarta-feira (28), policiais militares foram acionados para evitar um possível confronto entre indígenas, proprietários e seguranças.
O estranho é que os incidentes estão se tornando rotina naquela região, que pela proximidade da perimetral norte que é via utilizada como via de entrada drogas e cigarros contrabandeados do Paraguai, ainda sendo via de saída de veículos roubados e furtados.
O mistério é, após a intensificação das ações da Polícia Militar no interior das aldeias de Dourados, os conflitos começaram a ocorrer com mais freqüência chegando ao numero de cinco fatos dessa natureza, só no mês de agosto deste ano.
Entendendo os fatos:
No dia 2 de agosto, policiais da Força Tática do Batalhão de Dourados, foram acionados para uma situação de invasão e incêndio a uma área particular na região da perimetral norte, sendo recebidos por um grupo de indígenas que estariam encapuzados e armados com foices e ainda arremessando contra os policiais vários objetos, como paus e pedras. A equipe policial conseguiu contornar a crise e controlou a situação contando ainda com uma equipe do corpo de bombeiros.
Já no dia 14, policiais do GETAM durante patrulhamento na Aldeia Bororo foram alvos de disparos de arma de fogo, sendo localizados nas imediações do local patrulhado 6 cartuchos deflagrados de munições calibre 38. Ninguém foi ferido e não houve prisões.
Dia 19 de agosto, policiais da Força Tática foram acionados novamente para verificar uma situação de invasão e incêndio na mesma área particular na região da perimetral norte. Foi acionado o corpo de bombeiros para controlar o incêndio. Indígenas relataram a equipe policial que seriam de Miranda e Aquidauana e que voltariam a invadir as terras.
Dia 23 de agosto, novamente policiais da força tática foram acionados por um proprietário de terras na região do anel viário, pois indígenas teriam invadido a área e ateado fogo a uma plantação. A equipe foi alvo de disparos de arma de fogo por parte dos indígenas nessa ocorrência e reprimindo a agressão com ações menos letais, não sendo possível identificar o autor dos disparos.
Na data de ontem, 28 de agosto, novamente a PM realizou uma ação de prevenção próxima ao anel viário, onde aproximadamente 15 indígenas teriam invadido a mesma área e ateado fogo na vegetação.
Pelos incidentes e relatos de alguns indígenas que não tiveram suas identidades reveladas por medo de represálias, naquela região, dizem eles que o movimento estaria sendo organizado e orquestrado até mesmo trazendo indígenas de outras cidades para Dourados. Lideranças das aldeias de dourados confirmam não reconhecem os indígenas como sendo da comunidade, o que reforça ainda mais essa “tese”.
É é fato que os policiais por diversas vezes foram vítimas de atentados por armas de fogo e armas brancas durante as ações de prevenção e em atendimentos de chamados e, que a região e rota das principais ações criminais (tráfico e contrabando) que ocorrem ou passam pela cidade.
As comunidades indignas das aldeias Bororos e Jaguapiru não têm envolvimento nos casos de invasão e contribuem para o policiamento nas aldeias, através do conselho comunitário de segurança e pela ação das lideranças que acompanham os policiais em casos de crime realizados na comunidade.