Apreensões de drogas batem recorde em MS e ultrapassam 707 toneladas em 2020

| INFORMATIVOMS / 94 FM DOURADOS


DOF é responsável pela maioria das apreensões - Foto: DOF

Balanço divulgado pela Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) mostra que só este ano as polícias estaduais tiraram de circulação, de janeiro a novembro, mais de 707 toneladas de drogas em Mato Grosso do Sul. O aumento é de 103% em comparação com o mesmo período do ano passado, quando foram apreendidas pouco mais de 348 toneladas de drogas.

Do total de drogas interceptadas este ano no Estado a grande maioria, mais de 693 toneladas, é de maconha, em seguida vem outras drogas como, por exemplo, as sintéticas, com mais de 11 toneladas; de cocaína são 2,3 toneladas, de pasta base mais de 1 tonelada, haxixe 341,1 quilos e crack 36,8 quilos.

Eficiência das polícias estaduais, incremento das fiscalizações com a Operação Hórus, realizada no Estado por meio de parceria entre a Sejusp e o Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), via Secretaria de Operações Integradas (Seopi), aumento do consumo com a pandemia de coronavírus, são fatores que contribuíram para o recorde histórico de apreensões segundo o secretário de Justiça e Segurança Pública, Antonio Carlos Videira.

O diferencial do DOF, garante o coronel Wagner, é a mobilidade e domínio do terreno, combinado com ações de inteligência. “Para atingir estes resultados ampliamos a capacidade da nossa Coordenadoria de Inteligência e implementamos ferramentas que aperfeiçoaram o processamento dos dados coletados'.

Das 707,8 toneladas apreendidas, 258,5 foram tiradas de circulação pelo Departamento de Operações de Fronteira (DOF), a maioria na fronteira de Mato Grosso do Sul com o Paraguai. Para o diretor do DOF o resultado extraordinário é fruto do trabalho integrado, da inteligência e do aumento da presença policial na região de fronteira. “Os números mostram que deu certo a estratégia adotada pela Sejusp, que investiu em inteligência policial, aumento da presença policial na região de fronteira e na integração das forças policiais que atuam nessa região', afirma.



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