O número de mortes causadas pela gripe em Mato Grosso do Sul chegou a 59 desde o início de 2019. Boletim epidemiológico divulgado nesta quarta-feira (2) pela Secretaria de Estado de Saúde revela ainda que as notificações suspeitas da doença já somam 1.304. No balanço anterior, com dados até 14 de agosto, eram 58 vítimas fatais.

A maior parte das vítimas fatais da gripe em Mato Grosso do Sul, 53, foi diagnosticada com o subtipo viral Influenza A H1N1. Há três casos de Influenza A H3N2, e três de Influenza A N subtipado.

Houve quatro mortes em Corumbá, seis em Três Lagoas, quatro em Aquidauana, uma em inocência, duas em Rio Verde de Mato Grosso, 22 em Campo Grande, uma em Porto Murtinho, uma em Mundo Novo, uma em Água Clara, duas em Naviraí, uma em Bela Vista (anteriormente esse caso havia sido erroneamente apontado em Bonito), três em Ponta Porã, uma em São Gabriel do Oeste, duas em Sidrolândia, duas em Naviraí, duas em Nioaque, uma em Ribas do Rio Pardo, uma em Deodápolis, duas em Dourados, uma em Fátima do Sul, e uma em Paraíso das Águas.

Os dois óbitos ocorridos em Dourados foram ocasionados pelo subtipo Influenza A H1N1. Em 7 de julho faleceu um homem de 42 anos que não tinha nenhum outro problema de saúde relatado pelos médicos.  No dia 19 do mês passado houve o óbito de uma mulher de 54 anos, que tinha Hipertensão Arterial Sistêmica, segundo a comorbidade descrita no diagnóstico.

Ainda em seu oitavo mês, 2019 já é o segundo ano com mais mortes causadas pela gripe, na série histórica compreendia pela década recente, iniciada em 2009, somente 2016 foi mais letal que 2019, quando 103 sul-mato-grossenses perderam suas vidas.

As notificações da doença somam 1.304 em 2019, número maior do que o apurado durante todo 2018, que não passou de 1.028. Somente em Dourados são 20.