Ex-deputada Flordelis é condenada a 50 anos de prisão por morte do marido

Pastor Anderson do Carmo, ex-marido de Flordelis, foi morto em 2019

| INFORMATIVOMS / CAMPO GRANDE NEWS - LIANA FEITOSA


Flordelis durante julgamento realizado na cidade de Niterói. (Foto: Brunno Dantas / Divulgação TJ-RJ)

Flordelis, cantora gospel e ex-deputada pelo PSD do Rio de Janeiro foi condenada a 50 anos e 28 dias por homicídio triplamente qualificado, tentativa de homicídio duplamente qualificado, por tentativas de envenenar a vítima, além uso de documento falso e associação criminosa armada. A condenação foi proferida após seis dias de julgamento pela morte do pastor Anderson do Carmo, morto em 2019. O caso ganhou grande repercussão da mídia em todo o País.

Rayane dos Santos, neta biológica de Flordelis, assim como Marzy Teixeira e André Luiz de Oliveira, filhos adotivos da ex-deputada, foram inocentados. Já a filha biológica da pastora, Simone dos Santos Rodrigues, foi condenada a 31 anos e 4 meses de prisão pelos crimes de homicídio, tentativa de homicídio e associação criminosa armada. As decisões foram tomadas pela 3ª Vara Criminal de Niterói após julgamento em júri popular.

Simone e Flordelis ouviram a sentença dentro de uma sala no próprio plenário, onde não puderam ser vistas pelo público, apenas ver e ouvir a juíza. Segundo a defesa, ambas não estavam passando bem e, por isso, tiveram esse direito.

A defesa de Flordelis afirmou que vai recorrer da decisão porque considera a condenação um 'massacre midiático'. 'Já existia uma condenação prévia da Flordelis, são três anos de factoides, um massacre midiático, uma espetacularização do caso e os jurados já chegam aqui com essa carga. Esse processo, esse debate que formou na opinião pública uma pressão que determinou que nós chegássemos aqui já com esse fato dado. Por isso, nós vamos recorrer', afirmou a advogada Janira Rocha ao Uol.

Após a leitura da sentença, o namorado de Flordelis, o produtor musical Allan Soares, chorou muito e foi amparado por amigos. O casal está junto desde agosto do ano passado, mesmo mês em que ela foi presa. No dia 11 de agosto de 2021, dois dias antes de ser presa, ela perdeu o foro privilegiado ao ter o mandato de deputada federal cassado por 437 favoráveis, 7 contrários e 12 abstenções.



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