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Ronaldinho Gaúcho detido no Paraguai acusado de usar passaportes falsos
Ronaldinho estava no Paraguai para lançamento de livro e um projeto social. Logo após a divulgação, fotos dos documentos e da operação no hotel onde estava, passaram a circular inicialmente nas redes sociais e na imprensa paraguaia
| INFORMATIVOMS / ANTONIO COCA
O ex-jogador de futebol Ronaldo de Assis Moura o "Ronaldinho Gaúcho” foi detido no Paraguai nesta quarta-feira (4), juntamente com o irmão e empresário Assis, além de Wilmondes Souza Lira, também brasileiro e suspeito de providenciar os documentos. Ronaldinho e o irmão estariam utilizando passaporte paraguaio falso para entrar no país. A informação foi publicada pela imprensa paraguaia e mais tarde confirmada pela Polícia Nacional.
Ronaldinho estava no Paraguai para lançamento de livro e um projeto social. Logo após a divulgação, fotos dos documentos e da operação no hotel onde estava, passaram a circular inicialmente nas redes sociais e na imprensa paraguaia.
Consta que o Ministério do Interior paraguaio informou terem sido encontrados documentos adulterados na suíte presidencial do hotel de luxo onde o ex-jogador estava hospedado. Nesta quinta-feira (5), haverá uma coletiva às 8h no Departamento Contra o Crime Organizado para falar sobre o caso.
Ronaldinho e Assis, foram detidos pela Polícia Nacional e permanecem sob escolta no hotel e Wilmondes levado para a Polícia Nacional. Além do lançamento do seu livro “Gênio da vida”, participaria do lançamento de um programa social destinado a crianças organizado pela Fundação Fraternidade Angelical.
“Vamos fazer cumprir a lei. Temos a informação de que ele tem documentação adulterada” disse o ministro Euclides Acevedo, em entrevista à Rádio Ñandutí, do Paraguai. Em 2005, Ronaldinho Gaúcho teve o passaporte apreendido pela Justiça brasileira por não cumprir sentença judicial ao não pagar uma multa ambiental de quase R$ 10 milhões.
A condenação foi por conta da construção ilegal de um trapiche com plataforma de pesca e atracadouro, na orla do Lago Guaíba, em Porto Alegre. A estrutura foi montada sem licenciamento ambiental em Área de Preservação Permanente.