Após os incidentes ocorridos ontem na Penitenciária Regional de Concepción, que deixaram um detento falecido, o ministro da Justiça, Edgar Olmedo, ordenou a abertura de uma investigação. Além disso, prometeram prestar toda a colaboração às investigações que são levadas a cabo pelo Ministério Público e pela Polícia Nacional.

 Entre os reclusos revoltados, havia pessoas que portavam armas de fogo, uma das quais morreu, César Alexander Cabrera Fernández, 25 anos, com histórico de roubo qualificado ainda durante o incidente, dois detentos e três agentes penitenciários ficaram levemente feridos.

 Três dos feridos são guardas identificados como Arnaldo Quintana (39), Miguel Ángel Ibarra (27) e Antonio Moreno (38). O outro ferido é Oscar Cabrera (28), prisioneiro e irmão do falecido.

▪️O motim começou às 21h, quando membros do PCC fizeram um dos guardas prisionais como refém. Eles então apreenderam duas pistolas e assumiram o comando por várias horas.

 Rapidamente houve reação policial e militar conseguindo controlar a situação, aproximadamente à meia-noite.

De acordo com o relatório enviado pelo diretor do presídio, os internos localizados no Pavilhão “F” saíram rapidamente daquele local, tomando parte nos corredores da penitenciária, aparentemente como uma estratégia de diversão que permite a fuga de um grupo de pessoas privadas de liberdade envolvidos em atos puníveis ocorridos na cidade de Pedro Juan Caballero.

Tentaram atropelar o portão principal, mas foram repelidos por agentes penitenciários, acompanhados por militares e policiais que faziam guarda no perímetro do presídio. Entre os reclusos revoltados, havia pessoas que portavam armas de fogo, uma das quais morreu, César Alexander Cabrera Fernández, 25 anos, com histórico de roubo qualificado,  durante o incidente, dois detentos e três agentes penitenciários ficaram levemente feridos.

O ministro Édgar Olmedo Silva anunciou a abertura de um inquérito interno, pois se apurou que pessoas privadas de liberdade tinham em seu poder inúmeros objetos proibidos dentro de uma prisão.

A investigação buscará apurar a suposta cumplicidade de funcionários desleais e, se constatada tal situação, serão realizadas demissões e sumários administrativos, além da apresentação de denúncias criminais.

O ministro Olmedo e o vice-ministro de Política Criminal Daniel Benítez destacaram a pronta atuação dos agentes penitenciários e diretor penitenciário Donofredo Torres, que demonstraram profissionalismo na gestão do incidente, situação que impediu a fuga em massa de detentos.