Dourados
Após 44 anos, escola Capilé recebe reforma geral
A escola Capilé oferta ensino médio em tempo integral. Nessa modalidade de ensino, o aluno tem 9 horas de estudo e recebe todas as refeições na escola
| INFORMATIVOMS / DOURADOS AGORA
A Escola Estadual Antônia da Silveira Capilé, localizada no jardim Água Boa, em Dourados, recebe pela primeira vez desde a sua inauguração, em 1976, uma reforma geral. Somente as paredes do prédio serão reaproveitadas.
As obras iniciaram em dezembro do ano passado e a expectativa é de que em um ano tudo fique pronto. Com custo de R$ 3 milhões, a reforma será realizada em todas as dependências da escola, de sistema elétrico e hidráulico, telhado, muros.
Conforme a diretora Marisa Pereira, será feito ainda adequação na cozinha e criado um refeitório. O laboratório de ciências será ampliado e todo o ambiente escolar será dotado de acessibilidade.
As aulas estão previstas para iniciarem no dia 19 de fevereiro e 8 salas de aulas, banheiros, cozinha e refeitório deverão estar prontos para receber os alunos. O restante da obra será concluída no decorrer deste ano.
A escola Capilé oferta ensino médio em tempo integral. Nessa modalidade de ensino, o aluno tem 9 horas de estudo e recebe todas as refeições na escola.
Histórico
No início da década de1970 inicia-se o processo de formação da Escola Capilé, criada oficialmente por decreto 11 de Março de 1975, sob o governo de José Fragelli do então Estado de Mato Grosso.
Naquele mesmo ano iniciaram-se as construções, mas a inauguração e início das atividades veio a ocorrer a partir de março de 1976. A escola ofertou, inicialmente, o Ensino Fundamental, e posteriormente aderiu ao Ensino Médio.
Em 2018 passou a ofertar o Ensino Médio Integral, modalidade que cresce a cada ano no Estado. A partir deste ano, o Programa conhecido de Escola de Autoria estará presente em 42 unidades de ensino de Mato Grosso do Sul.
A escola dá nome a Antônia da Silveira Capilé, uma das primeiras professoras de Dourados. Ela nasceu no ano de 1898 em Entre Rios, atual Rio Brilhante, e chegou em Dourados em 1917. A professora morreu em 1973.