Texas relata primeira morte por varíola dos macacos nos EUA

Caso ainda está sob investigação

| JULIE STEENHUYSEN


© Débora F. Barreto-Vieira/IOC/Fiocruz

O estado do Texas relatou nessa terça-feira (30) a primeira morte nos Estados Unidos (EUA) de uma pessoa diagnosticada com a varíola dos macacos, um paciente gravemente imunocomprometido, de acordo com funcionários do Departamento de Saúde do estado.

O caso ainda está sob investigação para verificar o papel da doença na morte. Embora dolorosa, ela raramente é fatal.

Scott Pauley, porta-voz do Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC), disse que a agência está ciente da morte de um adulto no condado de Harris, no Texas.

'O CDC continua monitorando de perto o surto de monkeypox, e estamos trabalhando ativamente com as autoridades para investigar o caso. Até que a investigação seja concluída, é prematuro atribuir uma causa específica de morte.'

Cerca de 90 países onde a varíola dos macacos não é endêmica já relataram mais de 478 mil casos da doença viral, que a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou emergência de saúde global.

As mortes fora da África, onde o vírus é endêmico, são raras. Países não endêmicos que relataram mortes incluem o Brasil, com dois casos, Cuba, Equador, Índia e Espanha, de acordo com contagem da Reuters.

Casos provocados pela forma do vírus que agora circula nos Estados Unidos - Clade IIb - raramente são fatais, embora pessoas com sistemas imunológicos enfraquecidos possam ter maior probabilidade de adoecer gravemente ou morrer, disse Pauley.

Qualquer pessoa pode se infectar com a varíola dos macacos, que se espalha por meio do contato próximo com uma pessoa infectada. Quase todos os 18.101 casos da doença nos Estados Unidos ocorreram entre gays, bissexuais e outros homens que fazem sexo com homens, de acordo com o CDC.

*É proibida a reprodução deste coonteúdo.



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