Polícia confirma apreensão de 300 quilos de cocaína em operação na fronteira 

Em sua conta pessoal o presidente paraguaio Mário Abdo postou: “Em uma excelente operação nossas forças policiais e a Força Tarefa Conjunta apreenderam uma aeronave que era usada possivelmente para o tráfico de drogas”, comemorou Abdo.

| INFORMATIVOMS / ANTONIO COCA


Foto: Divulgação

A Polícia Nacional do Paraguai confirmou há pouco que foram encontrados cerca de 300 quilos de cocaína no avião Cessna 210 com matrícula aparentemente do Brasil que foi apreendido na manhã deste sábado (18) em uma área rural na região do Chiriguelo nas proximidades de Pedro Juan Caballero por homens da Polícia Nacional e da Força Tarefa Conjunta do Paraguai.
Com o uso de um helicóptero e de homens infiltrados na região de Cerro Corá a cerca de 15 quilometros de Pedro Juan Caballero a aeronave que teria vindo da Bolívia foi apreendida. Houve confronto com os traficantes mas ninguém ficou ferido. Pelo menos três pessoas foram presas mas seus nomes não foram divulgados.
De acordo com o tenente coronel Luís Apesteguia, um dos comandantes da operação, eles tinha informações de um avião chegaria no local trazendo a droga e momento que o entorpecente era descarregado eles fizeram um sobrevoo e localizaram os traficantes que reagiram atirando contra os policiais. Ainda segundo o policial paraguaio mesmo com a troca de tiros não houve feridos três pessoas acabaram presas.
A droga estava distribuída em 11 bolsas que foram levadas para a sede da Polícia Nacional em Pedro Juan Caballero onde será pesada e periciada. Foram apreendidas duas caminhonetes, fuzis, carregadores e munição e combustível de aviação.
Em sua conta pessoal o presidente paraguaio Mário Abdo postou: “Em uma excelente operação nossas forças policiais e a Força Tarefa Conjunta apreenderam uma aeronave que era usada possivelmente para o tráfico de drogas”, comemorou Abdo.
O avião Cessna 210 tem estampado o prefixo brasileiro PT SOM com registro em nome de uma pessoa que mora em Goiás e aparece nos documentos consultados pela reportagem como proprietário e operador da aeronave, mas é comum os traficantes utilizarem de prefixos falsos. O proprietário da aeronave ainda não foi localizado para falar sobre o caso.



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