Esportes
Vítor Pereira diz que Guedes e Yuri Alberto não podem jogar juntos no Corinthians; entenda por quê
Após derrota para o Atlético-GO, treinador disse que dupla prejudica o time defensivamente
| GLOBOESPORTE.COM / BRUNO CASSUCCI E HENRIQUE TOTH
A derrota do Corinthians para o Atlético-GO nesta quarta-feira, no jogo de ida das quartas de final da Copa do Brasil, esclareceu uma ideia na cabeça de Vítor Pereira. Segundo o treinador, Róger Guedes e Yuri Alberto não podem jogar juntos.
E a conclusão do português não é por questões ofensivas. Para ele, o problema é atrás: não dá para ter segurança defensiva pelas pontas com esses jogadores, concluiu Vítor Pereira.
– A opção por jogar com Róger e Yuri foi minha, só eu tenho que assumir a responsabilidade, mas não me parece que a gente consiga defender os corredores dessa forma. Para mim, claramente, não dá, não dá. Dessa forma, não dá. Eles (Atlético-GO) criaram situações de dois conta um nas laterais porque defendemos mal – disse o treinador.
Contra o Coritiba, na vitória por 3 a 1, o Corinthians venceu e convenceu, recebendo elogios pelo "ataque móvel". Contra o Atlético-GO, porém, em um jogo fora de casa, a dupla não não foi bem ofensivamente e se mostrou decisiva para a facilidade na criação adversária.
No segundo lance de perigo do Atlético-GO, o problema já ficou claro. Jorginho recebeu na intermediária do ataque e abriu na direita. Wellington Rato dominou de frente para Lucas Piton, que viu o atacante se aproximando, Dudu se lançando na lateral e Willian Farias chegando pelo meio. Três contra um. Veja no vídeo abaixo:
O primeiro gol do Atlético-GO também explica bem a situação. Róger Guedes, já posicionado no campo de defesa, não conseguiu interceptar o cruzamento saído da direita. E Cantillo não acompanhou Jorginho se infiltrando para finalizar na área (veja no vídeo abaixo).
E agora?
O torcedor nunca mais vai ver Yuri Alberto e Róger Guedes juntos? Ao menos nesse contexto, não.
Contra o Coritiba, jogando em casa e enfrentando um adversário que apresentava menos ameaças ofensivas, o Corinthians conseguiu sofrer pouco e trabalhar a bola de forma rápida, fazendo fluir o ataque com Willian, Róger Guedes e Yuri Alberto. Foi a estreia do camisa 7 do Timão.
Para além do fator mandante, o contexto mata-mata também interfere. O Atlético-GO, como o próprio Vítor Pereira afirmou, entrou em campo “com as facas nos dentes', em outra rotação.
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Dudu e Jefferson, laterais do Dragão, avançaram constantemente para apoiar Peglow e Wellington Rato nas pontas. Em diversos momentos, foi possível observar as duplas do Atlético levando a melhor nos lados do campo.
Em um jogo como esse, Vítor Pereira viu que a dupla criou uma lacuna no sistema defensivo. O campinho abaixo mostra como os times se portavam durante alguns ataques do Atlético-GO.
Nos dois jogos em que Yuri Alberto e Róger Guedes atuaram juntos, houve um terceiro fator: Willian . O camisa 10, de má atuação em Goiânia, ficou fora da resposta do treinador.
Mas o que pode mudar?
Entre opções para tentar solucionar esse problema, Vítor Pereira pode utilizar Adson, que entrou no segundo tempo contra o Atlético-GO, ou Gustavo Silva, que já fez a função de ala nesse time.
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São dois jogadores com maior capacidade de recomposição defensiva. Além disso, não deixam a desejar nas participações em gols. Adson tem cinco gols e uma assistência na temporada, enquanto Mosquito tem três gols e três assistências.
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