Ovando comandará partido de Bolsonaro em MS

O parlamentar fala sobre naturalidade em preferência pelo seu nome

| INFORMATIVOMS / JD1 NOTíCIAS


O deputado federal Luiz Ovando   (Reprodução/Internet)

O deputado federal Luiz Ovando (PSL) afirmou nesta sexta-feira (20) que poderá assumir o Aliança Pelo Brasil, partido do presidente Jair Bolsonaro, em Mato Grosso do Sul. O partido ainda está em fase de criação, mas há uma proximidade e apoio do parlamentar que deve facilitar sua condução ao comando da nova sigla.

Ao JD1 Notícias, o deputado informou que um documento está sendo registrado em cartório a partir desta sexta-feira (20), para registrar o apoio ao partido do presidente. “Fui o único deputado federal do Estado que me declarei apoiador e é natural que haja uma preferência da nacional em me conceder o privilégio de presidir o Aliança aqui, mas isso não está certo. Não foi prometido, nem assinado em documento nenhum”, disparou.

De acordo com Ovando, o presidente Jair Bolsonaro busca parlamentares para seu partido que tenham suas características. “Que sejam de direita. O que o presidente quer é que estejamos coerentes diante do estatuto do partido que é a questão de família, religião, sociedade, mérito, o que infelizmente os partidos de esquerda não têm”, disparou. Para o deputado, os parlamentares que ficaram no PSL têm esse pensamento, mas “a ambição exagerada pelo fundo partidário fez com que eles saíssem da tutela de Bolsonaro”.

Em Mato Grosso do Sul, outro parlamentar do PSL que vem declarando apoio ao novo partido de Bolsonaro é o deputado estado Coronel David. Ovando, que aguarda o processo para sair do PSL por justa causa, aproveitou a entrevista para destacar a importância de David na eleição dos deputados e da senadora Soraya Thronicke. “Se o PSL existe hoje, se Ovando, Soraya, Trutis e Contar foram eleitos, quem facilitou e aplainou caminhos, foi o Coronel David. Ele tem todas as credenciais para estar junto e estará junto para firmar esse partido”, disparou.

Para Ovando, é preciso ficar claro que “o Aliança não é apêndice, nem puxadinho do PSL”. “É um outro partido formado por pessoas que deixaram o PSL e vieram para começar, partido que recebe qualquer um, desde que tenha condição”, concluiu.



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